A necessidade de criação de mecanismos que possam dar suporte à produção de provas digitais pelas organizações de forma metódica e aderente às legislações as quais se sujeitam é uma das motivações para aplicação da forensic readiness.

Um dos objetivos de uma organização para um programa de digital forensic readiness é maximizar a capacidade de coletar evidências digitais confiáveis.

No contexto de forensic readiness, requisitos legais para admissibilidade dos vestígios podem ser traduzidos em requisitos para os sistemas de informação.

Sistemas forensic readiness não têm potencial de viabilidade em determinar como incidentes ocorrem e quem são seus perpetradores.

A disseminação de dispositivos IoT e do software embarcado nesses dispositivos são naturalmente aderentes aos princípios de forensic readiness.

O conceito atual de forensic readiness pode ser descrito como "obtenção, por uma organização, de um nível adequado de capacidade para que seja apta a coletar, preservar, proteger e analisar os vestígios digitais, para que esses vestígios possam ser efetivamente usados em qualquer assunto legal".

Embora alguns países, como os EUA, Reino Unido e Canadá, entre outros, estejam na vanguarda em relação a “forensic readiness”, não se pode afirmar que seja um conceito difundido e consolidado na comunidade forense digital global.

Forensic readiness não aumenta os custos das organizações relacionados a infraestrutura, treinamento e engenharia de software

Os prejuízos evitáveis de imagem, financeiros, institucionais e judiciais decorrentes da não adoção de digital forensic readiness não compensam os altos investimentos necessários a um programa de DFR.